quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ringo


Hoje saí cedinho caminhando pela praia pra levar meu cachorro a veterinária. É muito interessante observar a reação das pessoas diante de um cão bonito e charmoso. Muitas já abrem um sorriso de longe, outras se jogam em cima dele com afagos e até beijos. Acontece também o contrário. Pessoas que amarram a cara e se afastam com medo. Até entendo o medo., mas precisa fechar a cara? Sempre tive uma relação muito boa com cães. Na infância tive uma vira lata chamada Diana. Marrom, peito branco, adorava perseguir bicicletas e carros. Rasgava roupas dos outros e meu pai muitas vezes teve que arcar com essas estrepolias. Tempos depois tive o Sasha que chegou muito novinho e me acordava as seis da manhã pra tomar a mamadeira. E eu naquele frio de Friburgo me agasalhava e ia cuidar do meu bebê com a maior alegria. Passei muitos anos sem cachorro e depois de filhos grandes decidi viver novamente essa rica experiência. Aí chegou o Bruce. Esse merece e terá um capítulo a parte. Esse meu amigo partiu em setembro do ano passado e deixou um vazio imenso. Achei que não teria outro mas a família toda decidiu que não dá pra ficar sem essa rica relação e agora temos o Ringo - outro golden retriever- que é um grande xodó. Apesar da mesma raça do Bruce é outra personalidade. A saudade do outro ainda é grande. Com Ringo estamos construindo uma nova relação de amor.

Um comentário:

  1. Esse é um danadinho... lindo demais, agitado mais ainda... E inteligente, ô raça! :)
    Agora tem medo da latinha do castigo, é o "não" dele...rsrsrs

    Eu acho essa relação com cães uma coisa mágica. Assim como bebês. Eles, na rua, trazem por um momento uma coisa boa às pessoas, que é esse sorriso que você descreve. Preocupações, frustrações são deixadas de lado para apreciar criaturinhas inocentes. É o resgate de algo bom. Cães e bebês são lembranças. As caras feias, ainda assim, acontecem. Vida triste!

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